O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta sexta-feira (17), a taxa de alfabetização foi 93,0% em 2022, e no mesmo ano a taxa de analfabetismo foi de 7,0%, da população de 15 anos ou mais. Esse índice representa o menor já registrado em 12 anos, desde o início da série histórica do Censo, em 1940.
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“Dados do Censo Demográfico de 2022 mostram que, dos 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões não sabiam. Assim, a taxa de alfabetização para esse grupo foi de 93,0% em 2022 e a taxa de analfabetismo foi de 7,0%. No Censo 2010, as taxas de alfabetização e analfabetismo eram de 90,4% e 9,6%“, diz a analista da pesquisa do IBGE Betina Fresneda.

Apesar da melhora, 11,4 milhões de pessoas ainda não sabiam ler e escrever em 2022. Os idosos são os mais afetados, com 20,3% de analfabetismo entre os brasileiros com 65 anos ou mais. As mulheres apresentam uma taxa de alfabetização maior do que os homens, exceto entre os idosos.
Conforme o estudo, as taxas de analfabetismo de pretos e pardos são mais que o dobro das dos brancos, e a de indígenas é quase quatro vezes maior. Segundo o levantamento, os 1.366 municípios entre 10.001 e 20.000 habitantes apresentaram a maior taxa média de analfabetismo (13,6%), mais de quatro vezes a taxa dos 41 municípios acima de 500.000 habitantes (3,2%)”.
“A alfabetização é de responsabilidade dos municípios e está diretamente relacionada aos recursos que os municípios têm para investir em educação. A taxa de analfabetismo é menor nos municípios acima de 100 mil habitantes porque eles dispõem de mais recursos e infraestrutura para educação, além de outros fatores como localização, idade média e áreas urbanas ou rurais”, ressalta a analista.
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